CNP Assurances anuncia fusão com a Embracon no Brasil

CNP Assurances anuncia fusão com a Embracon no Brasil

João Cardoso

CNP Assurances anuncia fusão com a Embracon no Brasil

João Cardoso

Embracon e CNP Consórcio anunciam fusão e criam uma das cinco maiores administradoras de consórcio do Brasil

O mercado de consórcios no Brasil acaba de ganhar um novo gigante. A Embracon e a CNP Consórcio, subsidiária brasileira da francesa CNP Assurances, anunciaram no dia 21 de outubro a fusão de suas operações no país. A união entre as duas companhias resultará em uma das cinco maiores administradoras de consórcio do Brasil, com cerca de 500 mil clientes ativos e R$ 38 bilhões em créditos comercializados.

O valor da transação não foi divulgado, mas o movimento reforça a tendência de consolidação no setor, impulsionada pelo crescimento do modelo de consórcios como alternativa segura e planejada de aquisição de bens e serviços.

Presença nacional e integração de canais

Com a fusão, as empresas passam a integrar uma ampla estrutura que reúne canais diretos, franquias, parcerias estratégicas e plataformas digitais, alcançando mais de 90 cidades brasileiras. A nova operação busca unir a tradição e capilaridade da Embracon com a solidez e expertise internacional da CNP Assurances, uma das maiores seguradoras da Europa.

Aprovação regulatória

O processo de integração ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores, como o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Após a conclusão, a nova companhia deve ampliar a competitividade no mercado e oferecer soluções mais completas, tecnológicas e acessíveis para os clientes.

O impacto no mercado de consórcios

A fusão representa um passo importante na transformação do setor. A combinação de know-how, tecnologia e presença territorial deve acelerar a digitalização dos processos e fortalecer o relacionamento com os consorciados.

O consórcio, que já se consolida como uma opção inteligente para quem deseja planejar a compra de imóveis, veículos e serviços sem juros, tende a ganhar ainda mais força com movimentos de fusão e modernização como esse.

Fonte: Revista Veja – Radar Econômico